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Sorriso,04/02/2025

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Panamá recua, se afasta da China e EUA comemoraram; Trump diz ainda não estar 'feliz', mas admite concessões

g1.globo.com
Panamá recua, se afasta da China e EUA comemoraram; Trump diz ainda não estar 'feliz', mas admite concessões


Na ONU, enviado especial chinês lamentou decisão, falou sobre perspectiva de parceria entre os EUA e a China e alertou: 'Há muito em jogo. Algumas reações impulsivas precisam parar e elas não são justificadas'. O presidente do Panamá, José Raúl Mulino (esq.), e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio (centro).
Mark Schiefelbein/Pool via Reuters
O Panamá decidiu recuar e anunciou que não irá mais participar do plano global de infraestrutura da China, o chamado Cinturão e Rota, nesta segunda-feira (3).
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, comemorou a decisão e afirmou que a medida é "um grande passo à frente" para estreitar os laços entre o governo americano e o panamenho.
Após conversas com Rubio, que visitou o país em sua primeira viagem oficial, o presidente do Panamá, José Raul Mulino, disse que o amplo acordo de seu país para contribuir com a iniciativa chinesa não será renovado e ainda pode ser rescindido antecipadamente.
O acordo expiraria em dois a três anos. Mulino, que vinha rebatendo as ameaças do presidente americano, Donald Trump, em relação ao Canal do Panamá, não deu mais detalhes de quais serão os próximos passos.
"O anúncio do presidente @JoseRaulMulino, de que o Panamá permitirá que sua participação na Iniciativa do Cinturão e Rota do PCC expire, é um grande passo à frente para as relações EUA- Panamá. Um Canal do Panamá livre é outro exemplo da liderança do @POTUS para proteger nossa segurança nacional e proporcionar prosperidade ao povo americano", postou Rubio, elogiando o presidente americano, Donald Trump, no X.
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Donald Trump assina documentos e fala a jornalistas
REUTERS/Elizabeth Frantz
A jornalistas, nesta segunda, Trump também comentou a decisão. Disse que ainda não está "feliz", mas admitiu que o Panamá já concordou em "algumas coisas" e que tem uma ligação marcada com autoridades panamenhas para sexta-feira (7).
Na ONU, o embaixador chinês Fu Cong disse lamentar a decisão do Panamá e ponderou que, apesar do discurso de alguns políticos americanos, acredita que "EUA e China podem trabalhar juntos em muitas coisas" e alertou:
"Há muito em jogo. Algumas reações impulsivas precisam parar e elas não são justificadas".
Nesta segunda, após impor tarifas de 10% sobre a importação de produtos chineses, Trump ainda afirmou que ainda pode aumentar as tarifas e que deve conversar com o governo de Xi Jinping nas próximas 24 horas.
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