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Sorriso,23/02/2025

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Roubo de cargas cresce no Sudeste e Rio de Janeiro ultrapassa São Paulo em prejuízos no 3º trimestre


Roubo de cargas cresce no Sudeste e Rio de Janeiro ultrapassa São Paulo em prejuízos no 3º trimestre

O Sudeste segue como a região com maior prejuízo devido ao roubo de cargas no Brasil, representando 83,6% das perdas em 2024, contra 82,9% em 2023.

São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram o ranking

Entre os estados com mais ocorrências, São Paulo lidera com 45,8% dos sinistros, seguido pelo Rio de Janeiro (25%) e Minas Gerais (12,1%). Já as demais regiões registraram os seguintes percentuais: Nordeste (11,7%), Sul (2%), Centro-Oeste (1,8%) e Norte (0,9%).

Os dados são do relatório "Análise de Roubo de Cargas 2024", da empresa Nstech, que reúne informações das gerenciadoras de risco BRK, Buonny e Opentech.

Apesar de São Paulo seguir na liderança geral, o Rio de Janeiro preocupa os especialistas, pois o percentual de prejuízo no estado saltou de 18,9% em 2023 para 25% em 2024, o que pode indicar uma tendência de alta para 2025.

No terceiro trimestre de 2024, o Rio de Janeiro registrou uma situação inédita: pela primeira vez, o estado superou São Paulo em prejuízos com roubo de cargas (45,8% contra 36,6%).

Cargas mais visadas

As mercadorias mais roubadas em 2024 foram cargas fracionadas (itens de diversos segmentos transportados em um mesmo veículo) e produtos alimentícios, representando 72,5% dos prejuízos. Em 2023, essa participação foi de 66,7%.

Os eletrônicos ocuparam a terceira posição no ranking, enquanto os cigarros, que eram os terceiros mais roubados em 2023, agora representam apenas 2,5% das perdas.

Os ataques ocorreram, em sua maioria, nas áreas urbanas, com destaque para São Paulo, onde as ações criminosas concentraram 51,5% dos prejuízos.

Horários e dias mais perigosos

A nível nacional, os roubos ocorrem com maior frequência à noite e na madrugada (57,4%), com pico nas segundas-feiras (40%).

No Rio de Janeiro, o período mais crítico foi a tarde (38%), com maior incidência às quintas-feiras (21,8%) e quartas-feiras (18,5%).
Em São Paulo, a noite foi o horário mais perigoso (41,5%), sendo a segunda-feira o dia de maior incidência (26,8%).
Já em Minas Gerais, os ataques foram mais comuns na madrugada (51%), com destaque para as quintas-feiras (27,4%).

Trechos mais vulneráveis

As áreas urbanas concentraram 34,1% dos prejuízos com roubo de carga em 2024. As rotas mais críticas foram:

  • RJ x RJ (29,9%)
  • SP x SP (26,6%)

Entre as rodovias, a BR-116 registrou o maior aumento percentual, passando de 6,1% em 2023 para 12% em 2024. O trecho mais vulnerável foi SC x SP, com 14,8% dos prejuízos.

Já na BR-101, os roubos subiram de 5,6% em 2023 para 7% em 2024, sendo a rota RJ x RJ a mais afetada, com 32,9% das perdas.

O relatório da Nstech alerta para o crescimento dos casos, principalmente no Rio de Janeiro, e destaca a necessidade de reforço na segurança para 2025.




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