Estudo lista aves em parque de Guarapiranga e pede mais preservação



Do total de aves do parque, 14 são endêmicas da Mata Atlântica, oito estão ameaçadas de extinção e 30 são migratórias, das quais 18 de origem do Hemisfério Norte.
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“O PLNJ é um ótimo exemplo de como as áreas remanescentes de várzea do município de São Paulo e da região metropolitana de São Paulo, extremamente ameaçadas pela ocupação urbana irregular e poluição, precisam ser preservadas sob a forma de áreas verdes municipais e estaduais”, diz o estudo.
Os pesquisadores apontam a possibilidade de uso da área para pesquisas científicas, atividades educacionais e de lazer para a comunidade, incluindo a prática da observação de aves.
Segundo o estudo, o potencial do parque para conservação e observação de aves é elevado e demanda a sua efetivação como parque urbano.
Entre as ações necessárias citadas pelos pesquisadores estão investimentos em infraestrutura; implantação de sede física, com estruturas básicas para funcionários e visitantes; criação de programas permanentes de inventário e monitoramento de fauna; demarcação territorial e efetivação de seu Plano de Gestão.
Além disso, recomendam ampliar o saneamento da micro-bacia do Córrego do Rio das Pedras e o funcionamento efetivo de ecobarreiras para redução de resíduos sólidos lançados na represa e no parque.
O PLNJ foi definido pelo estudo como uma das áreas mais importantes para as aves de várzea e campos úmidos da região metropolitana de São Paulo.
“[É] um ponto de parada e descanso de espécies migratórias, além de apresentar aves que realizam movimentos regionais e vagantes. Também tem uma grande importância para as aves florestais, sejam residentes, migrantes, migrantes parciais, visitantes de inverno ou que estão de passagem pela região”, afirmam os pesquisadores.
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