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Sorriso,15/03/2025

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Médicos do pré-natal não existiam, afirma equipe médica


Médicos do pré-natal não existiam, afirma equipe médica

Equipe que atendeu Nataly Helen Martins Pereira narra que ela chegou ao Hospital e Maternidade Santa Helena com bebê nos braços, roupas limpas e nenhum sangramento. Em avaliação, os médicos constataram que ela já havia tido 3 partos por cesariana, sendo pouco provável que ela conseguisse passar por um parto normal. Os funcionários da unidade chamaram a Polícia Militar ao estranharem o comportamento da mulher e, após apuração, foi descoberto que ela havia assassinado a grávida Emelly Beatriz Azevedo Sena e roubado o bebê.

 

A assassina confessa ainda relatou aos médicos que teve acompanhamento de pré-natal em outra unidade de saúde com médicos cujos nomes não existem. Ela inventou os nomes e não tinha documentos para comprovar o acompanhamento da suposta gravidez.

 

As informações obtids são de que a médica ginecologista obstetra que atua no plantão do hospital informou que Nataly chegou por volta das 15h40 no local com uma recém-nascida nos braços, dizendo ter tido parto domiciliar por volta das 14 horas.

Por se tratar de um caso delicado, inicialmente os médicos deram prioridade à mulher no atendimento para evitar complicações de saúde. Nataly informou que foi até o hospital para dar entrada no registro da criança e se recusou a ser examinada. Posteriormente, ela aceitou os testes.

 

Em seguida, ao ser avaliada por uma médica, foi constatado que não havia sinais de que a paciente havia tido parto. O exame ginecológico e laboratorial beta hcg quantitativo constataram que a paciente não estava em estado puerperal, além de não haver presença de leite.

 

Além dos sinais já suspeitos, a equipe ainda constatou que Nataly já deu à luz a outros 3 partos via cesariana, de forma que o quarto parto em uma análise técnica também deveria ser pelo mesmo procedimento, ou seja, sem possibilidade de um parto normal.

 

Mesmo reafirmando que havia tido parto normal, Nataly não apresentava nenhum sangramento e caminhava normalmente.

Outro ponto crucial que despertou ainda mais desconfianças nos profissionais da saúde foi que Nataly disse ter feito acompanhamento pré-natal em um hospital particular da cidade, porém, em checagem, as médicas não encontraram nenhum dos profissionais de saúde com os nomes indicados e registros profissionais.

 

A acompanhante de Nataly, E.F.U.D. informou aos médicos a surpresa que a família teve com a gravidez desde o início, já que a acusada dizia ter passado por laqueadura.

 

Diante de toda a estranheza que causava a situação, os policiais foram acionados e logo o crime brutal descoberto. Nataly havia matado Emilly, tirado o bebê de sua barriga, enterrado o corpo no quintal e tentava registrar a criança como sua.

Gazeta Digital




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