Polícia apreende iPhone banhado a ouro 24 quilates com investigado

Durante as buscas da Operação Falsus Deviatis, deflagrada na manhã desta terça-feira, (29), em Cuiabá e Várzea Grande, policiais apreenderam um celular iphone banhado a ouro 24 quilates na casa de um dos alvos. Consta online que o aparelho está avaliado em mais de R$ 70 mil.
O celular estava dentro de uma caixa que foi adaptada para guardar a “joia”, que é uma edição limitada produzida por uma empresa e guarda ainda um certificado “gold prime”. Além do telefone, equipes das polícias Civil, Federal e Receita Federal apreenderam mais itens de luxo.
Bolsas de grife, eletrônicos e acessórios aparecem na lista. Chama atenção também dois carros, sendo uma McLaren Artura Spider, avaliada em cerca de R$ 2,9 milhões, e uma Lamborghini, que pode custar mais de R$ 4,8 milhões.
Também foram localizadas 10 bolsas de grife, de marcas como Louis Vuitton, Gucci e Burberry, com valores estimados entre R$ 20 mil e R$ 54 mil cada, além de relógios da coleção TAG Heuer, que podem chegar a R$ 40 mil a unidade.
A operação ainda apreendeu caixas com celulares, tablets e dinheiro em espécie. Os investigados poderão responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, contra propriedade de marca e concorrência desleal contra as relações de consumo - produto impróprio para o consumo.
Operação
Operação Falsus Deviatis deflagrada na manhã desta terça-feira (29) cumpre 21 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Várzea Grande com o objetivo de reprimir o comércio de eletrônicos falsificados e importados de forma clandestina. Um dos alvos é a loja FCell.
As ordens estão sendo cumpridas pela Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal. A investigação teve início a partir do encaminhamento de representações fiscais, lavradas pela Receita Federal do Brasil, após a realização de fiscalizações em diversas unidades da rede de comércio de eletrônicos e acessórios.
A ação acarretou a apreensão de diversas mercadorias estrangeiras sem comprovação fiscal de origem lícita e de produtos com indícios de falsificação. No decorrer do inquérito policial, foi apurado que o grupo investigado é composto por 3 redes de lojas de eletrônicos com forte atuação nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
Além disso, a Polícia Federal identificou a utilização de pessoas interpostas para a ocultação da propriedade das empresas e do patrimônio obtido em razão da atividade comercial.
A deflagração conta com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso que, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), atuará na condução das investigações dos crimes contra a propriedade imaterial e relações de consumo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, contra propriedade de marca e concorrência desleal contra as relações de consumo - produto impróprio para o consumo.
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